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Revista Veja | 16 de Fevereiro de 2011 | Edição 2204

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Jornal O Dia em PDF, Quarta, 23 de Fevereiro de 2011

23.2.11

Termômetro flagra a ‘sauna de aula’ do Pedro II: 41 graus
Após protesto, alunos querem providências contra o calor e ameaçam boicotar aulas - Rio - O clima esquentou ontem no Colégio Pedro II de São Cristóvão. Termômetro, levado por O DIA, indicou que a manifestação dos estudantes na véspera, contra o forte calor nas salas de aula não é fogo de palha. O aparelho cravou 41 graus numa sala de aula do 3º ano do Ensino Médio. Nela, há apenas um ventilador, que, devido ao barulho que faz, passa parte do tempo desligado. A medição foi feita sem os cerca de 30 alunos na classe, pouco antes das 13h. A unidade tem ar-condicionado em alguns setores, como o gabinete da direção-geral. Ainda na sala de espera, a medição mostrou temperatura que não ultrapassava 28 graus. Ontem, a máxima registrada foi 37,2 graus. Os cerca de 1.500 alunos do Ensino Médio prometem boicotar aulas a partir de terça-feira, caso a direção geral da instituição não apresente projeto para sanar as más condições que enfrentam.

Em reunião com a diretoria, que durou mais de quatro horas ontem, pauta com nove reivindicações foi entregue pelos estudantes. Os jovens prometem fazer novas manifestações. Segunda-feira cerca de 500 alunos — alguns usando sungas e biquínis — pararam o trânsito nas imediações da escola.

A principais queixas são calor, qualidade duvidosa da água dos bebedouros, falta de cantina no colégio e problemas constantes com o RioCard — passe livre eletrônico.

“Chega de promessas. Queremos soluções urgentes. É humanamente impossível aprender alguma coisa em salas onde o calor ultrapassa os 40 graus. Por que só setores administrativos têm ar-condicionado?”, questionou João Pedro Teixeira, 17 anos, um dos representantes de turma do colégio.

Para demonstrar apoio aos estudantes, professores liberaram as turmas meia hora antes do fim do turno da manhã. Alguns discursaram em favor das reivindicações.

Através de um assessor, a diretora Vera Maria Ferreira Rodrigues admitiu que apenas 30% das cerca de 30 salas da unidade III e três anfiteatros são climatizadas. Em nota, o colégio informou que “é impossível” climatizar as salas imediatamente, por causa de limitações orçamentárias.

Calor forte pode afetar a inteligência

Estudo da Universidade de Michigan, divulgado ano passado, afirma que temperaturas acima dos 30 graus diminuem um terço da capacidade intelectual. No suor, substâncias importantes são dispensadas.

E a previsão é que o calor não dê trégua aos cariocas nos próximos dias. Segundo o Instituto Climatempo, as temperaturas vão continuar altas até o fim de semana, com máximas chegando a 39 graus.

Há possibilidades de pancadas de chuvas nos fins dos dias, devido ao aumento da umidade no litoral. Mas o sol deve prevalecer.

Ar-condicionado comprado

O deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) encaminhou requerimento ao Ministério da Educação, pedindo informações sobre a aquisição, no ano passado, de 28 aparelhos de ar condicionado e 60 ventiladores de parede para a instituição.

Consulta feita ao Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi), um instrumento de controle e acompanhamento dos gastos públicos, mostra que os equipamentos custaram R$ 110,8 mil. “Quero saber onde foram instalados. A área prioritária tem que ser a sala de aula”, afirmou.

A Vigilância Sanitária anunciou que até sexta-feira uma equipe do órgão fará inspeção no colégio, devido à queixa dos alunos de água de má qualidade. O setor de Ofício de Educação e Minorias da Procuradoria da República do Rio de Janeiro vai abrir procedimento para investigar as reclamações dos estudantes.

Sem concentração nas aulas

O calor excessivo nas salas de aula compromete a qualidade do ensino, segundo a pedagoga Ilana Cardoso de Gouveia. Responsável por formação de professores, ela afirma que altas temperaturas no ambiente escolar tiram a concentração dos estudantes, impedem o diálogo e debates mais aprofundados. Também baixa a pressão arterial e aumenta o estresse e a irritabilidade. “Isso tudo, claro, prejudica o aprendizado”, explicou.

Como enfrentar o calor

ÁGUA
Endocrinologistas recomendam que estudantes obrigados a frequentar aulas em salas muito quentes devem ingerir, no mínimo, 1,5 litro de água por dia.

FRUTAS
A alimentação deve ser baseada em frutas e em produtos à base de soja, que repõem sais os minerais perdidos com as altas temperaturas e são de fácil digestão.

REFRESCO
Quando possível, é recomendável molhar o rosto, nuca, braços e mãos para se refrescar.

HIDRATANTE
Usar hidratante diariamente. Os que contenham protetor solar na fórmula são os mais indicados.

NUTRIENTES
Água de coco regularmente é recomendada por causa dos nutrientes.

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