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Revista Veja | 16 de Fevereiro de 2011 | Edição 2204

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Jornal O Dia em PDF, Terça, 22 de Fevereiro de 2011

22.2.11

Brasileiros ilhados em país mergulhado na barbárie:
Rio - O risco de guerra civil na Líbia é cada vez maior e ameaça cerca de 600 brasileiros que vivem no país norte-africano. Ontem, a revolta popular contra a ditadura de Muammar Khadafi chegou à capital, Trípoli. Há relatos de que militares teriam massacrado manifestantes com bombardeios aéreos. Na cidade de Benghazi, onde a situação é mais dramática, há 123 brasileiros. Entre eles, um carioca e sua família, isolados numa casa com cerca de 50 pessoas. Comida e água já começam a ficar escassas. Quase todo o grupo nesta cidade é de funcionários da construtora Queiroz Galvão. Até ontem à noite, o destino dos brasileiros permanecia incerto, uma vez que o governo fechou o espaço aéreo de Trípoli. Em toda a Líbia, os choques entre militares e manifestantes já teriam matado cerca de 400 pessoas.

Corpos nas ruas

Ontem, a emissora de TV ‘Al Jazeera’ mostrou imagens de ruas de Benghazi, com corpos carbonizados, baleados, mutilados e esquartejados. É lá que está o biólogo carioca Roberto Roche Moreira, 52 anos, que há dois anos participa de obras de infraestrutura pela Queiroz Galvão no local. Com ele estão a mulher, Débora Kloeppel, e os filhos Bernardo, 5, e Marina, 16.

Segundo a jornalista Mariana Moreira, 27, filha de Roberto que está no Brasil, o grupo foi levado domingo para esta casa, na expectativa de embarcar para Trípoli. “Mas eles não conseguem sair porque as ruas estão tomadas de manifestantes, alguns armados de pedras e paus”, diz Mariana.

A Queiroz Galvão chegou a fretar voo para ir a Trípoli e, depois, voltar ao Brasil com os funcionários, mas militares que controlam o aeroporto não permitiram o resgate. Com dificuldades de contatar parentes — a Internet não funciona e os celulares só recebem ligação —, familiares no Brasil estão desesperados e pedem agilidade ao governo brasileiro.

O Ministério das Relações Exteriores afirmou que o embaixador do Brasil em Trípoli, George Ney de Souza, pediu ao governo líbio que autorize a aeronave fretada a fazer o resgate. Ainda não há planos para que seja enviado avião da FAB, como pedem alguns dos brasileiros na Líbia.

Renúncias em série

O ministro da Justiça líbio, Mustafa Mohamed Abud Al Jeleil, e diplomatas no exterior renunciaram aos cargos devido ao uso excessivo de violência contra manifestantes. Militares na fronteira com o Egito estariam desertando e indo para o país vizinho, em que a ditadura de Hosni Mubarak foi derrubada há pouco mais de uma semana. Dois militares teriam fugido para Malta com seus caças por se recusarem a combater os protestos. Prédios do governo e da TV estatal foram incendiados. Coalizão de líderes muçulmanos líbios declarou que é “obrigação de todo muçulmano se rebelar contra o governo”.

Formato: PDF
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