Conselho de Segurança da ONU condena uso de violência na Líbia:
NOVA YORK - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou nesta terça-feira, 22, a violência excessiva usada pelas forças de segurança de Muamar Kadafi contra os manifestantes na Líbia. No comunicado, o órgão também pediu o fim da violência que tomou conta do país nos últimos dias. Aprovado por todos os 15 membros do Conselho, o comunicado expressa "graves preocupações" com a situação no país do norte da África e condenou a violência contra os civis. O órgão pediu "o fim imediato da violência" e medidas para atender às legítimas demandas do povo líbio. Nos últimos dias, houve uma escalada da violência na Líbia. Os militares responderam aos protestos contra o governo usando caças e helicópteros militares, segundo testemunhas. Há relatos de mercenários disparando indiscriminadamente contra a população. Há quase 300 mortos, segundo fontes médicas e da oposição.
O Conselho pediu que o governo "assuma suas responsabilidades e proteja o povo líbio", aja com moderação e respeite os direitos humanos e as leis humanitárias internacionais. Além disso, foi solicitada a permissão para a entrada de investigadores internacionais e agências humanitárias no país.
NOVA YORK - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou nesta terça-feira, 22, a violência excessiva usada pelas forças de segurança de Muamar Kadafi contra os manifestantes na Líbia. No comunicado, o órgão também pediu o fim da violência que tomou conta do país nos últimos dias. Aprovado por todos os 15 membros do Conselho, o comunicado expressa "graves preocupações" com a situação no país do norte da África e condenou a violência contra os civis. O órgão pediu "o fim imediato da violência" e medidas para atender às legítimas demandas do povo líbio. Nos últimos dias, houve uma escalada da violência na Líbia. Os militares responderam aos protestos contra o governo usando caças e helicópteros militares, segundo testemunhas. Há relatos de mercenários disparando indiscriminadamente contra a população. Há quase 300 mortos, segundo fontes médicas e da oposição.
O Conselho pediu que o governo "assuma suas responsabilidades e proteja o povo líbio", aja com moderação e respeite os direitos humanos e as leis humanitárias internacionais. Além disso, foi solicitada a permissão para a entrada de investigadores internacionais e agências humanitárias no país.
Ibrahim Dabbashi, vice-embaixador da Líbia na ONU, afirmou que o comunicado do Conselho de Segurança "não é forte o bastante, mas é um bom começo para acabar com o derramamento de sangue". O diplomata disse na segunda que Kadafi estava cometendo um genocídio na Líbia.
As marchas em Trípoli, Benghazi e outras cidades líbias seguem-se às revoltas populares que derrubaram ditaduras que duravam décadas no Egito e na Tunísia. Kadafi está no poder na Líbia há 41 anos e mantém os militares e a mídia do país sob forte controle. O país tem o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África, mas a riqueza obtida com o abundante petróleo não é bem distribuída entre a população. O índice de desemprego é de cerca de 30%.
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